sábado, 25 de junho de 2016

Saída do Reino Unido da União Europeia

Lagos, 24 de Junho de 2016
sobre Saída do Reino Unido da União Europeia
Ontem houve referendo no Reino Unido e 52,1% da população escolheu a saída da União Europeia, mas a área de Londres, a Irlanda do Norte e a Escócia escolheram maioritariamente ficarem na União Europeia. Ora aqui está uma bota difícil de descalçar!
O Reino Unido tem o Common Wealth há muitos anos e a sua experiência transmitida à União Europeia seria uma grande mais-valia; mas claro que, quem aconselha, não vai contra os seus próprios interesses; contudo há gente competente na União Europeia para fazer o necessário discernimento.
O Reino Unido é um dos principais países-dadores. Contribui para o PIB da União Europeia com cerca de 14% e recebe igual ou mais das várias fontes de receitas para os países-membros porque tem gente muito capaz. O que fez entornar o copo?
O Reino Unido já era um país sobrelotado de gente porque tem um bom sistema de segurança social e porque tem obrigação de receber quem queira vir lá morar do Common Wealth. Só que agora, com a obrigação de receber pela União Europeia também, foi demais. Qualquer espaço tem limites para receber e o Reino Unido também. Já lá no século XX, em psicologia, se descobriu que, a partir de determinado número de ratinhos numa caixa, eles começaram a comer-se uns aos outros: stress ambiental, falta de alimento, falta de espaço individual e para as suas crias, o seu futuro. Passaram a ser malvados? Não creio; é o instinto de sobrevivência!
Agora o Reino Unido vai readaptar-se à nova realidade e depressa estará a funcionar bem novamente.
Relativamente à União Europeia, o orçamento emagrece.
Há algo a ter em consideração: a União Europeia tem países-dadores e países-recebedores porque tem países com níveis de desenvolvimento e capacidade de desempenho das gentes de cada estado-membro muito desigual e tem um bom mecanismo de regulação. Os governantes e decisores dos países-recebedores, de mão estendida, julgam-se muito espertos porque teoricamente recebem dos estados-membros dadores. Este sistema foi criado para esbater as desigualdades aos vários níveis entre os estados-membros da União Europeia até chegar a uma situação em que todos contribuem e todos recebem.
Pois bem, porque há países de mão estendida? Porque, nesses países, se prima pela lei do domínio-sujeição, em que há um que pensa e tudo o resto são máquinas formatadas (homens e mulheres) para cumprir e arcar com as consequências desastrosas que surgirem. Quanto mais ignorantes, melhor: assim pensam os que dominam. E assim têm subsistido durante muitos séculos. Deste modo o quociente entre os rendimentos mais baixos e os rendimentos mais altos é enorme, a miséria é enorme, a impossibilidade de estudar abrange uma grande franja de gente e dizem-se democratas-cristãos, os decisores, não sendo nem democratas nem cristãos stricto senso.
Se a União Europeia não tivesse mais nenhum valor/importância e tem muitos, tem o de demonstrar àqueles decisores o quanto estão errados porque estão a compreender que não é: uns Estados pagam e outros Estados recebem; é sim os Estados com mais gente mais competente recebem mais. Portanto quem recebe mais? Quem tem gente mais competente; logo principalmente os estados-membros dadores. Os estados-membros recebedores também recebem e isso tem sido muito importante para eles, mas recebem muito menos do que está à sua disposição porque a sua gente é incompetente e agem segundo leis que vão contra a competência e contra o desenvolvimento harmonioso dos seus países. Então, numa primeira fase, ficaram muito contentes ‘ah, vamos receber tanto deles’; numa segunda fase, não cumpriram ‘vamos ter de devolver; não receber, … e os estados-membros dadores recebem mais… Grandes vigaristas!
Pois é, pois é: a ignorância e obediência para as gentes da submissão dão estes resultados… e eles afunilam ainda mais e dizem que a União Europeia não presta.

É muito importante chegar à fase de ‘todos contribuem de acordo com as suas possibilidades e todos recebem de acordo com as suas competências’, aplicando leis da social-democracia, do centro do espectro político – a  verdadeira democracia-cristã – num desenvolvimento harmonioso de todo o território. Atenção à necessidade da existência de um IDEAL EUROPEU, pelo qual todos se devem pautar; sem isso a barca fica sem rumo.=



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