sábado, 2 de março de 2013

Cortes nas Forças Armadas


Lagos, 25 de Fevereiro de 2013
sobre Cortes nas Forças Armadas
Na minha condição de leiga nestes assuntos de Defesa e Segurança, gostaria de afirmar que, na minha opinião, a defesa e a segurança de um país, neste caso - Portugal, não podem estar sujeitas a linhas políticas e estratégias políticas dos diferentes governos que passam pelo país e muito menos podem estar sujeitas às suas dificuldades económicas e/ou financeiras. Mais do que os bancos, as Forças Armadas têm direito a esse tratamento de excepção porque estas precisam de estabilidade constante para se concentrarem nas sua funções que são essenciais para a independência/ legitimação/soberania de Portugal.
Acho que a Estratégia das Forças Armadas Portuguesas deve ter três vertentes: o próprio país, a União Europeia e a NATO. O orçamento do próprio país deve manter-se sempre proporcional ao que se exige às Forças Armadas de acordo com as dimensões do país, as suas condições geográficas e climáticas e há que aproveitar o que for possível dos fundos e orçamentos da União Europeia porque existem serviços e funções coincidentes e não se deve utilizar os orçamentos de Portugal para as questões europeias (já damos a nossa quota-parte como país-membro), mas utilizar esses orçamentos e fundos para melhorar as Forças Armadas Portuguesas (isso é aceitável em qualquer parte), pois há um mínimo necessário obrigatório que se precisa manter para salvaguardar o país também como país fronteiriço da União Europeia que é. É importante não esquecer a atlanticidade de Portugal e a sua centralidade face ao mundo que o torna muito especial e desejado. 
A Defesa e a Segurança de Portugal é um assunto das Forças Armadas Portuguesas; a Defesa e a Segurança da União Europeia é um assunto da cooperação entre os países-membros da União Europeia, da qual Portugal faz parte.
Esta é uma problemática das Forças Armadas Portuguesas, outra problemática das Forças Armadas é a racionalização dos seus meios pessoais e operacionais que está relacionada
com a quantidade de indivíduos nos vários sectores e níveis hierárquicos das Forças Armadas;
com a quantidade de equipamentos e tipos de equipamentos necessários para o território de Portugal;
com a renovação dos equipamentos nos prazos adequados a cada tipo para não ficarem obsoletos;
com a procura de sinergias em todas as áreas onde seja possível.
As Forças Armadas são a coluna vertebral de qualquer país e não podem ser negligenciadas se realmente houver patriotismo por parte de quem nos governa. É muito importante estar atentos ao que se passa próximo das nossas fronteiras e a nossa defesa passa por aí, mas não só. O World Trade Center foi totalmente destruído sem quaisquer movimentos estranhos nas fronteiras; os ataques no metropolitano de Madrid aconteceram sem quaisquer movimentos estranhos nas fronteiras de Espanha; grande parte do território do Mali foi tomado e formou governo sem que as Forças Armadas do Mali se manifestassem, depois é que pediram ajuda; o Egipto está a ficar um Estado antidemocrático sem que as fronteiras tenham sido atacadas, ...
Por outro lado, qualquer país precisa de um serviço militar obrigatório onde os mais aptos são instruídos nas técnicas e estratégias militares básicas dentro do número adequado às nossas condições e território, ficando depois em situação de reserva e contactáveis para o caso de qualquer eventualidade porque o fim da paz acontece quando menos se espera.


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