quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Crescimento Económico 2


Lagos, 08 de Janeiro de 2013
Crescimento Económico 2  
Uma economia, mesmo em crise, não se pode basear apenas no investimento público porque o Estado está com falta de recursos financeiros, mas sim utilizar o investimento público que lhe é possível de uma forma muito racional e contida, na fase de transição por que a economia está a passar, até que o novo modelo macroeconómico esteja equilibrado.
Nesta fase, o Governo tem de ser o sustentáculo de toda a sociedade, tentando conhecer bastante bem o que se passa nela e tomando todas as medidas para que os estragos da crise sistémica sejam mínimos. Contudo o Governo português tem estado muito limitado devido ao peso da dívida pública e ao esforço para reduzir a despesa pública e conseguir suster o país sem que este caia na bancarrota; mas isto não o impede de tomar medidas legislativas adequadas para o novo modelo económico a implantar após a ruptura do que tínhamos que fez crescer a despesa pública a um nível muito superior ao nível das receitas de Portugal. Assim são necessárias medidas legislativas do parlamento e do governo para a remodelação da sociedade principalmente na economia pública e privada, investimento público, privado, estrangeiro, na área social, da educação, saúde, justiça, defesa mais relacionadas com o Estado, mas a remodelação da sociedade faz-se a todas as áreas.
Pretende-se o crescimento económico de Portugal, só que o crescimento económico é um item que não existe de per se, mas é um item resultante de muitos outros itens e por isso o crescimento económico só acontece quando toda a sociedade contribuir para isso, quando toda a sociedade se reestruturar. Há vários elementos na sociedade que dificultam este crescimento económico devido a várias circunstâncias: comodismo, aversão à inovação, corrupção, burocracia, perda de benefícios, ... e por isso são muito importantes organizações como o Conselho Económico e Social, o programa "Prós e Contras", o programa "Portugal sou Eu", o Conselho do Estado, a Plataforma para o Crescimento Sustentável, a UGT e CGTP, a CIP e tantas outras para que cada sector compreenda os problemas dos outros sectores e exponha os seus próprios problemas; para que se exponham estratégias a adoptar e se decida que estratégias adoptar a curto, médio e longo prazos e depois cada sector leve mesmo essas estratégias à prática, programando e concretizando. Agora decidir apenas para o curto prazo não é trabalho sério porque não se perspectiva as consequências de cada uma das estratégias e isso significa perda de tempo, de dinheiro, de esforço que poderiam ter sido bem utilizados nas estratégias bem pensadas e decididas. Isto diz respeito ao governo também porque ele não pode programar sem o conhecimento e o respeito pela sociedade civil já que foi ela que lhe deu o mandato para governar. Claro que o governo tem o seu programa, mas esse programa tem de ser constantemente ajustado, atualizado às realidades que vão surgindo na sociedade civil. Toda a sociedade tem de trabalhar no mesmo sentido e resolver a parte que lhe cabe para que se chegue ao crescimento económco sempre em sintonia com o que se passa na Europa e no mundo porque tudo está ligado.
Culpa-se os bancos porque não disponibilizam o crédito aos empresários, mas isso nunca foi problema porque, quando os empresários portugueses não conseguem crédito em Portugal procuram-no extraPortugal e sempre o conseguem algures. Agora a questão está mesmo em que não há muita vontade de investir em Portugal porque as facilidades são muito superiores nos países emergentes e os ganhos também, mas essa é outra história.  

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1.º – As Amendoeiras em Flor e o Corridinho Algarvio.wmv
2.º – O Cemitério de Lagos
3.º – Lagos e a sua Costa Dourada
4.º – Natal de 2012

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