quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Meu artigo sobre "Medidas Políticas com Conhecimento da Realidade"


Lagos, 17 de Setembro de 2012

sobre Medidas Políticas com Conhecimento da realidade

Tem sido feita uma política de diminuição dos salários dos trabalhadores operacionais dependentes sem se pretender conhecer a realidade do país. Nenhuma política pode ser feita assim, surgir do nada desde que os políticos sejam idóneos. Contudo, como já tenho salientado já no tempo do governo Sócrates, está errada esta opção para o nosso país porque os salários dos operacionais dependentes já são muito baixos, um dos mais baixos da Europa, tornando o poder de compra destes trabalhadores irrisório.

Mas se, por exemplo, se pretende baixar os salários dos trabalhadores dependentes com o objectivo de atrair o capital estrangeiro para que crie grandes empresas em Portugal; primeiro, há que estudar a situação das famílias para saber até onde é possível baixar o salário sem provocar diminuição no consumo e instabilidade social e lançar no país todas as consequências a estas primeiras consequências. A Estatística tem instrumentos valiosos que, com conhecimento de causa, podem e devem ser indispensáveis para concretizar políticas estratégicas escolhidas.

Para o exemplo mencionado, pede-se que sejam estudados cabazes de bens de agregados familiares com dois filhos em idade escolar para os diferentes estratos sociais em que se pretende alterar os salários e verificar o seu poder de compra e também até onde é possível baixar os salários.

Acontece que o anterior governo, de Sócrates, já tinha começado esta política partindo do princípio de que os ascendentes, já reformados, dos casais jovens apoiariam estes financeiramente. Agora foi o descalabro total! Nem os pensionistas, nem os de meia-idade, nem jovens, … ninguém consegue apoiar ninguém. Não têm como!

Numa delinquência louca, mantêm-se os impostos altíssimos, sem paralelo em qualquer outro país da União Europeia, pelo menos; baixam-se os salários dos trabalhadores operacionais dependentes, as pensões dos reformados e as consequências que já vinham do anterior governo continuam em crescendo numa progressão geométrica sem paralelo. Incompetência atrás de incompetência, ignorância atrás de ignorância, dolo atrás de dolo.

Cada vez mais há casais com filhos em idade escolar, ambos no desemprego;

cada vez mais há menos nascimentos de crianças em Portugal;

cada vez mais há empresas a irem à falência e a lançarem no desemprego muita gente;

cada vez mais diminui o consumo e também o rendimento das empresas ligadas ao consumo que aumentam os preços dos seus produtos para equilibrar as suas receitas e não terem de fechar portas e lançar mais gente no desemprego;

cada vez mais há menos moeda no país também porque se está a pagar a dívida e os juros da dívida que levam o pouco dinheiro que ainda existe e se produz para fora do país; mas a solução não passa por os Bancos Centrais lançarem moeda no mercado, mas sim evitar a falência das empresas que existem e fomentar a criação de novas empresas, apoiando-as com o método coaching até estarem as receitas em crescendo e a obterem lucro;

a inflação já existe, mas controlada e não necessitamos de inflação descontrolada, desvalorizar a moeda, mas sim produzir riqueza no país, produzindo bens e serviços e ao vendê-los a moeda entra como tem entrado com o aumento das exportações, só que sai logo para pagamento da dívida. Necessita-se de atingir valores monetários superiores nas vendas no país e nas exportações para que a moeda que entra seja superior à dívida e fique no país;

cada vez há mais ouro a sair do país em barrinhas de ouro, resultantes de terem sido derretidos os objectos de ouro das famílias, vendidos ou roubados. Só no primeiro semestre de 2012, as exportações de ouro representaram 10% do total das exportações;

cada vez mais aumenta a emigração portuguesa de quadros jovens qualificados e o país fica desertificado de portugueses e envelhecido;

cada vez mais há mais suicídios porque todos estão desesperados e não encontram saída para os seus problemas nem na emigração que não oferece possibilidades;

cada vez mais a população portuguesa é cada vez mais idosa por causa do que já foi dito acima;

cada vez mais a receita do Estado é menor, apesar dos impostos terem valores altíssimos porque se seguem políticas erradas sem antes estudar a situação do país;

cada vez mais se criam empresas portuguesas no estrangeiro que se necessita de começar a lançar impostos sobre elas nem que seja por não criarem emprego em Portugal porque não há empresas em Portugal para entregarem ao Estado receita fiscal e sem receita fiscal não há Estado;

cada vez mais aumenta a economia paralela que não paga impostos e a evasão fiscal;

cada vez mais se fala de perda de soberania de Portugal; pois é, mas isso é consequência disto tudo e não dos compromissos assumidos com a Troika para receber empréstimos para pagar as dívidas do Estado. Quem empresta tem o direito de ser reembolsado;

lançou-se o país no caos porque foi feita a opção de baixar ainda mais os salários dos trabalhadores operacionais dependentes portugueses para atrair investimento estrangeiro para a implantação de grandes empresas. Nem uma grande empresa foi implantada em Portugal com capital estrangeiro nem os capitais portugueses investiram em Portugal para a criação de empresas; também foram investir noutros lados. Não há culpa a lhes atribuir, mas sim ao governo que fez esta opção e outras negativas para as empresas e o consumo interno e que teve zero resultados e o país destruído.


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